domingo, 11 de dezembro de 2011


Análise do Vídeo Interativo

O vídeo interativo foi uma iniciativa maravilhosa para se fazer uma montagem tecnológica de uma peça, que contemplou todos os alunos mesmo que a distância, pena que só participei da etapa da criação do enredo, dado em vista que a etapa da filmagem aconteceu no encontro presencial, que não contemplou nosso polo.  Mais vamos à análise do vídeo desenvolvidos pelos alunos da turma de teatro da EaD/ UAB da disciplina de tecnologia contemporânea na escola 1. O vídeo contempla os elementos de: Profundidade; Borda da tela; Projeção de imagens; Zoom; Entradas e saídas de cena. Ou seja, todos os elementos apresentados pelo professor Guilherme em seu vídeo. Um dos elementos diferente que notei que Foi experimentado na cena da heroína digital, na ocasião um suposto vôo da mesma e o mais fantástico foi à continuação da cena nos outros polo. Enfim ficou um trabalho muito bacana principalmente a segunda parta da trama quando entra a heroína digital.
Vídeo Interativo -2B- Ela não atende - Ipatinga-MG
Vídeo interativo- 3-D- Consegue encontrar- Palmas-TO

sábado, 10 de dezembro de 2011



Fotos alteradas no programa Gimp em uma atividade chamada Glitch Art
O termo Glitch, de origem alemã, tem sua genealogia na palavra glitschig, que significa "escorregadio".
Porém, ganhou repercussão mundial quando foi usado pela primeira vez por John Glenn, em 1962,durante evento do programa espacial norte-americano, quando utilizou a palavra para descrever problemas que estavam tendo com circuitos.
Glitch é o termo empregado na computação e eletrônica para indicar uma falha, defeito ou pane em um sistema. O termo também é usado na área de cibernética tornando o conceito abrangente para as falhas em sistemas naturais. Quando ocorre Glitch em um programa, sistema ou equipamento, este apresenta disfunções em seu funcionamento, resultando em panes na entrada ou na saída dos dados.
No campo da arte o Glitch é utilizado quando os defeitos, seja de hardware ou software, são utilizados de forma consciente para produzir deformações em imagens e sons como proposta artística.Historicamente, na década de 90, o termo Glitch foi primeiramente empregado no campo da música para descrever um gênero de "barulho" experimental (PARA SABER MAIS, FAÇA UMA PESQUISA SOBRE CIRCUIT BENDING NA INTERNET). Pouco tempo depois, além dos músicos, VJ's e outros artistas visuais começaram a adotar a falha como uma estética representativa do século 20; a era da revolução digital.
A Glitch art passou a ser um ícone subversivo do progresso tecnológico.


Livre tradução e adaptação do texto Glitch Art disponível em < http://en.wikipedia.org/wiki/Glitch_art>.

ANTES

 DEPOIS


ANTES

 DEPOIS
ANTES

DEPOIS

TECNOLOGIA

A conexão que faz a diferença. Mesmo

Especialista alertam: adquirir equipamentos de ponta é muito mais fácil do que efetivamente se apropriar das novas possibilidades de construção do conhecimento

Mônica Duso de Oliveira, professora, com seus alunos da EEF Helen Keller

TextoMaria Olyntho

Dadas as dimensões continentais de nosso país, a tecnologia tem um papel fundamental na articulação de municípios longínquos, na troca de experiências e na construção de saberes que podem ser ministrados a distância. Para Fernando Almeida, ex-secretário municipal de Educação de São Paulo e responsável pela logística dos módulos não presenciais da Escola de Gestores, um programa do Ministério da Educação (MEC), a tecnologia é também uma forte aliada do diretor no cotidiano escolar: “Ela possibilita disponibilizar um grande número de dados com transparência, prestar contas, controlar as notas de alunos e a presença dos professores e permite que qualquer outra informação seja colocada em rede aberta." O domínio da internet e de programas de edição de texto, de apresentação de dados e de tabulações é parte importante dos cursos de reciclagem de diretores oferecidos no país. 

Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida, doutora em Educação e coordenadora do programa de Gestão Escolar e Tecnologias, desenvolvido pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, afirma que as escolas não exploram todo o potencial que a tecnologia oferece. “É nesse contexto que surge a importância da formação não só para o professor mas também para os funcionários, para que a tecnologia não seja utilizada só em sala de aula, mas faça parte do coletivo."

Na prática, a especialista explica que é preciso que o educador atribua sentido aos equipamentos em seu trabalho. É só a partir do momento em que incorporamos as novas mídias que valorizamos seu uso (leia mais no quadro abaixo). “Temos hoje boas bases informatizadas que foram criadas pelas próprias Secretarias de Educação com o intuito de facilitar o acompanhamento de dados escolares, como desempenho de alunos, índices de aprovação e evasão. No entanto, de nada adianta o diretor alimentar essas bases se, quando alguém solicita alguma informação, ele acha mais fácil procurar num papelzinho."

Léa Fagundes, coordenadora do Laboratório de Experiências Cognitivas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), é uma das pioneiras na pesquisa sobre a aplicação da tecnologia na Educação no Brasil. Há mais de 20 anos, ela desenvolve projetos na área, como o programa Um Computador por Aluno, que consiste no uso de um laptop educativo por estudante matriculado em escola pública, além de seus educadores. Segundo ela, o problema é que os computadores, a programação deles, os sistemas digitais e suas possibilidades são pensados pela escola e pelos educadores para melhorar o ensino e não para melhorar a aprendizagem, ou seja: para conservar, não para transformar a escola. “Primeiro, tivemos os CAIs (sigla em inglês para Instrução Apoiada no Computador), depois os softwares educacionais, a seguir os CD-ROMs, os tutores inteligentes e, a grande novidade, os objetos de aprendizagem. Mas essas novas tecnologias de informação e comunicação não trazem problemas para os cidadãos e para a sociedade? Não estão a requerer mudanças de atitudes, desenvolvimento de novas competências e a vivência de valores éticos e morais?", questiona Léa. “Os alunos e professores precisam se apropriar da tecnologia tanto no que se refere ao uso do computador e da internet como de outras ferramentas de comunicação e informação", enfatiza.

O uso de diferentes linguagens de mídia na escola pode ser um caminho para promover mudanças de atitudes e de metodologias de trabalho. “O professor se especializar para melhorar sua didática é insuficiente hoje, pois, como já dizia Paulo Freire, se ele tem uma prática bancária, autoritária, provavelmente vai usar as novas mídias para reafirmá-la", diz Ismar de Oliveira Soares, coordenador do Núcleo de Comunicação e Educação da Universidade de São Paulo (NCE-USP).

Por isso, é importante que a capacitação dos educadores e gestores para o uso da mídia se dê em conjunto com a comunidade escolar. Para Ismar, “não é com base na tecnologia que nasce o aprendizado, mas com uma gestão participativa do processo".

No ano passado, o MEC deu início a um curso de formação chamado Mídias na Educação - mais de 15 mil professores participam da primeira fase. O programa trabalha com as quatro linguagens - mídias impressa, digital, audiovisual e radiofônica. Há também um módulo de gestão. O NCE-USP é uma das instituições parceiras do ministério nesse curso. “O objetivo é fazer os educadores refletirem sobre como podem usar a tecnologia para ensinar melhor", explica Ismar.

O especialista dá dicas de como é possível fazer essa apropriação. Ele cita algumas escolas municipais de São Paulo que participaram do projeto Educom.radio, desenvolvido pelo NCE-USP entre 2000 e 2004, e fizeram uso do rádio como uma ferramenta de gestão. Para atrair os pais, em vez de enviar comunicados por escrito, dirigentes e professores motivaram os alunos a produzir programas de rádio com temas de interesse da comunidade e a divulgação de eventos e reuniões. “Com isso, além de os alunos se sentirem parte do processo, os pais passaram a comparecer aos encontros e a participar mais, pois se empolgavam ao ouvir o programa feito pelos filhos - que eram levados para casa em fita cassete. Após essa experiência, as escolas descobriram que muitos pais eram analfabetos e, por isso, não atendiam ao que era pedido nos bilhetes", lembra Ismar.

Para motivar a mudança de atitude dos educadores em relação ao uso da tecnologia, o MEC criou uma nova plataforma de interação: o Portal do Professor (saiba mais sobre o projeto no quadro ao lado). “Nós observamos que levar a chamada cultura da informática para as escolas não é suficiente. O maior trabalho é a instalação dessa cultura", avalia o secretário de Educação a Distância do MEC, Carlos Eduardo Bielschowsky.